City Lights - Capitulo 27

                                      (Eu quero morrer, apenas me de deixe morrer.)

Brenda On:

O Justin havia abandonado todos nós? Sim, ele havia, e nossa, como isso me deixou para baixo.

Nesse momento eu estava deitada no meu colchonete chorando feito uma idiota, sim, idiota, porque meninas inteligente não choram por garotos que não merecem. Vi a porta se abrir, era o Cook.

Eu: Ah, é você.
Cook: Sim, sou eu. - Riu fraco
Eu: O que você quer? - Disse limpando as lágrimas que rolavam sobre meu rosto.
Cook: Vai ficar chorando por um babaca mesmo?
Eu: Não to chorando por você. - sorri irônica.
Cook: Boa piada, sério, muito boa. - disse entre gargalhada.
Eu: Obrigada.
Cook: Brenda, ele é um idiota, que tal você esquecer ele e ir se divertir?
Eu: Eu não quero mais me divertir, tudo isso aqui perdeu a graça para mim.
Cook: Você gosta dele né?

Muito.

Eu: Eu? Eu gostar do Justin? Fala sério. - revirei os olhos.
Cook: Tá chorando por que então?
Eu: Porque?

Bosta, eu não sabia o que disser, eu não poderia falar ''To chorando porque um babaca me deixou aqui, me deixou com esperanças falsas, mentiu para mim, mentiu para ele mesmo, sobre seus sentimentos."

Cook: Tá, chega de sofrer Brenda, vem. - disse puxando meu braço.
Eu: Para onde você vai me levar? - disse já acompanhando ele.
Cook: Vamos pular no lago e nos divertir como todos os outros estão fazendo.
Eu: Você é muito chato, poxa vida.

Cook sorriu encantadoramente para mim.

Cook: Então o que quer fazer agora?
Eu: Ficar deitada no meu colchão.
Cook: Chorando?
Eu: Sim. - Ele riu.
Cook: Ah, qual é, temos coisas melhores para fazer agora. - Sorriu.
Eu: Tipo o que?
Cook: Isso. - Ele me empurrou contra a parede colando seu corpo ao meu, eu sabia onde isso tudo ia dar, mas eu não iria impedir. Sim, não ia impedir, afinal, eu sou apenas uma idiota que é apaixonada por um garoto que não me corresponde, quem sabe o Cook possa apagar esse sentimento que eu sinto pelo Justin né?

Sim, Justin. E...

Opa, falei demais.

Cook então colocou suas mãos em meu rosto, e o puxou para mais perto do seu, deixando nossos rostos bem perto um do outro, fazendo eu querer beijá-lo de uma forma inexplicável, eu não sei o porque disso.
De algum jeito o Cook era legal, ele me atraia.

Nossos lábios se selaram em um selinho longo.

Cook: Você tem certeza que quer fazer isso? - disse com a respiração já ofegante pelo fato de estar bem próximo de mim, já quase tapando sua respiração.
Eu: Quer bancar o bonzinho agora?

Cook deu uma leve risada sem mostrar os dentes e me beijou, minha mão foi de imediato a sua nuca, e a mão dele a minha cintura, eu definitivamente não tinha descoberto esse lado do Cook, o lado doce, o lado bom. Nossas línguas traçavam uma batalha mas já em pedido de paz, ambos estavam sem folego.

Abri meus olhos e Cook me olhava com um sorriso bobo, um sorriso vitorioso.

Cook: Uau.

Sorri.

Eu: Vamos entrar? - disse pegando a mão dele.
Cook: Vamos.

O Cook não era o Justin, o Justin não era o Cook, mas ambos de algum jeito me faziam bem, o Cook fazia eu lembrar que a vida é bem melhor quando se vive, o Justin me fazia lembrar que a vida não pode mandar na gente, e sim a gente tem que mandar na vida, ou no seus sentimentos.

Todos já estavam dormindo nesse momento, só estava eu e o Cook naquela sala da cabana que era mais sombria pessoalmente do que nos filmes. Cook me olhava e não falava uma palavra, assim eu fazia também, não sei muito bem o porque, mas eu gostava de ficar olhando para ele, sem fazer nada sabe, isso me passava tranquilidade.

Cook: Se importa se eu... - mostrou um cigarro que ele tinha acabado de tirar do seu bolso.
Eu: Vai em frente. - sorri forçada.

Cook então acendo-o mesmo e começou a tragar calmamente enquanto andava pela sala, passos calmos e curtos, passando seus olhos por cada canto da cabana.

Eu: Eu... Posso provar? 
Cook: Tá louca né? - disse logo depois de quase morrer engasgado. 
Eu: Bobinho você, não é a primeira vez. - me levantei e fui até ele tomando o cigarro de sua mão.
Cook: Ei, volta aqui, me dá isso, vai fazer mal á você. 
Eu: E não faz mal a você? - disse irônica logo depois devolvendo o cigarro para ele.
Cook: Faz mas eu já acostumei.
Eu: E quem disse que eu não?
Cook: Não é o que você aparenta.

Soltei uma gargalhada bem alta e sai de sua frente.

Cook: Aonde você vai?
Eu: Dormir.

Fui para o quarto e não demorou um minuto e o Cook veio atrás de mim, deitei no meu colchonete e Cook fez o mesmo no dele.

Cook: Brenda.
Eu: Hum? - disse ainda deitada de costas para ele.
Cook: Já perdoou alguma mentira?
Eu: Não.
Cook: Você ta falando sério? 
Eu: Sim.
Cook: Mas por que?
Eu: Não curto mentiras.
Cook: Só por isso?
Eu: Aonde você quer chegar com essa conversa? - disse agora virada para ele.
Cook: Deixa para lá. - me deu as costas.

Depois disso ambos ficaram calados, mas eu podia ouvir suspiros do Cook, suspiros agoniados, e me agoniava também por não saber o porque de tanta agonia. 

O silêncio e o escuro tomavam conta daquele quarto, até que o toque do meu celular resolveu quebrar todo o momento calmo e raro que eu estava sentindo. 

Dei um pulo do colchonete fazendo o Cook levantar junto comigo, logo atendi o telefone.

- Bren... Brenda? - a voz dessa pessoa era de choro, era de desespero.
- Pois não? 
- Aqui é o seu pai. 

Meu pai? O QUE? 

- Aconteceu algo para você está me ligando? 
- Si-m. Olha... Que-ri-ri-da... - Ele se atrapalhava brutalmente com as palavras.
- Dá para falar logo? 
- Sua mãe Brenda...Ela...
- NÃO! NÃO, PARA, CALA A BOCA!  

lágrimas desesperadas pediam para que eu as liberassem para poderem demostrar meu desespero naquele exato momento.

OI GENTE QUE SAUDADE! SAKLJDHJFSJKLDFJK demoramos muito pra postar em, mas é que começaram as nossas aulas e complicou MUITO as coisas, mas não se preocupem, não vai faltar capítulo pq já tem tudo programado <3 Enfim, gostaram? Por favor, comentem se gostaram ou não <3

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